domingo, outubro 28, 2012

TICs


Minhas conexões com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) começaram há, aproximadamente, uma década.
Havia um laboratório de informática na escola onde eu estudava. Naquela época a professora levava a turma lá para que pudéssemos criar imagens, jogar etc. Nesse mesmo período, minha irmã, seis anos mais velha, ganhou um computador com o propósito de facilitar a produção de trabalhos escolares. No início eu tentava usar a máquina, mas a minha irmã não deixava, afinal “Tu é muito pequena pra mexer. Vai estragar!”  
Por um ou dois anos continuei tendo apenas breves contatos com computadores, até o dia e que minha irmã, depois de muita insistência de minha parte, criou um Orkut para mim. A partir daí comecei a procurar entender tudo o que fosse possível sobre a internet: como pesquisar, como conversar com as pessoas... Comecei também a convidar minhas amigas para utilizar aquela rede social.
Na sétima série, havia uma disciplina chamada Tecnologias. Nela aprendíamos a digitar com todos os dedos e a preencher notas fiscais. No primeiro ano do ensino médio (2008) iniciei um curso básico de informática, afinal, naquele momento, os professores já estavam pedindo, na maioria das vezes, por trabalhos digitados e apresentações em power point.  
De 2008 pra cá eu mergulhei nas TICs, aprendi a conviver com elas e a gostar dos benefícios que me trazem. Criei perfis em vários tipos de redes sociais (Facebook, Twitter, Formspring, Tagged...) e também vários blogs (Flogão, Blogspot...), no entanto, com o decorrer do tempo, acabei apagando a maioria das minhas contas.
Agora, durante o curso, participei de uma disciplina eletiva que se chama “Mídias e tecnologias digitais em espaços escolares”, onde aprendemos a lidar com alguns recursos que podem dar certo na inclusão das TICs na escola. Comecei a ministrar aulas e os recursos tecnológicos muitas vezes me ajudam a direcionar o conteúdo aos meus alunos.
A partir das minhas vivências, comprovo que as TICs estão cada vez mais presentes em nossa vida. Os professores e os alunos optam por recursos digitais para transmitir informações e direcionar conhecimentos. As Tics são atrativas e nos auxiliam muito, mas é preciso ponderar os seus usos. O excesso ou o uso inadequado acabam nos cansando, tornando-as, assim, um recurso exaustivo. 

quinta-feira, outubro 18, 2012

Docência


A profissão docente é um processo constituído por uma formação inicial e uma continuada. A primeira se refere aos conteúdos teóricos e específicos estudados durante a graduação, já a segunda se refere à continuidade da evolução do pensamento e das aprendizagens durante a docência.
Durante muitos séculos a educação escolar foi direcionada apenas às elites. No brasil, a partir da Constituição de 1934, a educação passou a ser obrigatória e gratuita. No entanto, apenas no fim do século XX é que a permanência das crianças e dos adolescentes na escola atingiu um número considerável, pois anteriormente os alunos não permaneciam estudando por muitos anos, afinal era necessário trabalhar e ajudar a família.
Após o aumento da permanência dos alunos, os governos (federal e estaduais) começaram a aplicar avaliações para medir o conhecimento dos alunos e, sendo assim, a qualidade dos professores. A partir daí, com os resultados decadentes, os professores se tornaram o alvo de crítica e de cobranças. No entanto, é muito importante perceber que a docência não tem, geralmente, políticas públicas que visem realmente o benefício da classe. Além de salários baixos, as condições de trabalho foram se tornando cada vez piores.
Apesar de tudo, muitos professores ainda insistem na carreira, dividindo seus sentimentos entre as condições objetivas e as subjetivas. Como a autora do texto, Sonia Penin (2009), apresenta, as condições objetivas seriam os determinantes extrínsecos do trabalho, como o salário, o meio, a estrutura escolar, ou seja, os pontos desfavoráveis da profissão, aqueles que dão insatisfação. Já os que trazem satisfação são aqueles relacionados às condições subjetivas (de determinantes intrínsecos) como as vivências em sala de aula, a relação com os alunos, o prazer de direcionar o conhecimento.
Eu, como professora iniciante, venho presenciando e me deparando com sensações relacionadas tanto aos fatores extrínsecos, quanto aos fatores intrínsecos. Há tristezas, alegrias, insatisfações e realizações. Acredito que todas as carreiras ‘balançam’ nesses quesitos... cada pessoa com a qual mantemos alguma relação traz vivências, sejam elas boas ou ruins. Dentro da sala de aula o docente deve estar  pronto quanto à sua formação inicial e disposto a dar continuidade à essa formação, estando sempre aberto aos novos aprendizados que a estrutura escolar (composta de modo hierárquico) acaba proporcionando.
Fica clara a necessidade de o professor se deixar evoluir, assim como a escola que deve seguir as mudanças da sociedade/de cultura para poder exercer o seu real papel. A educação precisa de mais atenção e investimentos, precisa de políticas que deem conta das necessidades desses profissionais.
“[...] ao melhorar a imagem e as condições subjetivas da profissionalidade atua-se de forma positiva sobre a profissão e o seu papel social. Por esses motivos, urgem propostas de melhoria tanto das condições objetivas quanto das subjetivas da profissão docente.” (p. 28)


PENIN, Sonia. Profissão docente e contemporaneidade. In: PENIN, Sonia; MARTINEZ, Miguel; ARANTES, Valéria Amorin (org.) Profissão Docente: pontos e contrapontos.   São Paulo: Summus, 2009. p.15-40

quarta-feira, outubro 17, 2012


A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
Nelson Mandela