domingo, dezembro 09, 2012

Aula interdisciplinar - pt. 2

Relacionar o conceito de Pegada Ecológica com a obra de Atoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe) deu bastante certo!! Somando-se a isso a noção de escalas, obtivemos o produto desejado: abrir os olhos dos alunos, mostrando que a cidadania e a consciência ambiental e social são cruciais para manter o nosso planeta são.
Após apresentar o trabalho para a turma recebemos vários elogios e opiniões. Eles foram muito válidos para a construção do projeto de aula. De 50min de aulas, passamos a 2 períodos de 50min, uma quantidade de tempo boa pra apresentar e aprofundar os conteúdos a ponto de resultar na visão crítica do estudante.
 É muito importante buscar que os alunos sejam engajados e interessados quanto aos problemas do planeta, eles tem que perceber que todas as pessoas são responsáveis por manter 'seu lugar no planeta' saudável, limpo etc.
Gostei muito da proposta que a Prof. Nádie incentivou. Criar uma aula interdisciplinar é um desafio... são várias aulas de várias disciplinas em um projeto só! Valeu muito a pena conhecer esses professores de outras áreas e construir novos conhecimentos (além de me tornar mais crítica também!).
Espero poder realizar realmente esse trabalho um dia.

terça-feira, novembro 27, 2012

Mais vergonha...

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/11/121127_educacao_ranking_eiu_jp.shtml

Brasil em 39º lugar em um ranking internacional sobre educação. 39º lugar (leia-se PENÚLTIMOOOO!)

Mais hipocrisia...

As pessoas sempre dizem:
- Precisamos de professores para que eles eduquem nossos filhos!
Quando tu diz para as pessoas que tu cursa uma licenciatura, elas dizem, com desânimo:
- Ah, licenciatura...

segunda-feira, novembro 19, 2012

Uma aula interdisciplinar


          Quando a professora apresentou a seguinte proposta, fiquei dividida entre alegria e desânimo. “Juntem-se em grupos; cada grupo deve ter componentes de várias áreas para elaborar uma aula interdisciplinar de 50min.” A alegria surgiu pois trabalhar com outras áreas é sempre bom e engrandecedor, no entanto a dificuldade de encaixar as ideias e manter organização em um grupo que não tem contato me deixaram desanimada.
          Ao fecharmos o grupo, percebi que o trabalho poderia realmente dar certo. Todos os componentes se mostraram engajados, buscando criar relações entre um curso e outro, buscando assuntos que pudessem render uma aula.
         É importante pensar que no momento em que o plano de aula é INTERDISCIPLINAR ele pode não levar em conta a essência de cada curso, afinal ele deve ser proposto para mostrar aos alunos que as disciplinas que lhes parecem tão distantes tem, sim, relações. Quando as relações são criadas, os alunos passam a entender qual é a importância daquele conhecimento para a sua vida.
        No começo pensamos em Kafka – A Metamorfose – tentando relacionar com as outras áreas. Depois pensamos em outras obras que poderiam render, mas nada dava certo. Até que o colega Ronaldo da biologia sugeriu como tema central o meio ambiente, mais especificamente o conceito de Pegada Ecológica.
        Agora já estamos na fase final do processo de criação do roteiro de aula... Delilian, a física e as escalas dos planetas; Bruno, a sociologia e a cidadania do ser humano; Ronaldo, a biologia e a pegada ecológica; Elisângela, Marina e Natália, as letras e o Pequeno Príncipe.

AGUARDEM!

domingo, outubro 28, 2012

TICs


Minhas conexões com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) começaram há, aproximadamente, uma década.
Havia um laboratório de informática na escola onde eu estudava. Naquela época a professora levava a turma lá para que pudéssemos criar imagens, jogar etc. Nesse mesmo período, minha irmã, seis anos mais velha, ganhou um computador com o propósito de facilitar a produção de trabalhos escolares. No início eu tentava usar a máquina, mas a minha irmã não deixava, afinal “Tu é muito pequena pra mexer. Vai estragar!”  
Por um ou dois anos continuei tendo apenas breves contatos com computadores, até o dia e que minha irmã, depois de muita insistência de minha parte, criou um Orkut para mim. A partir daí comecei a procurar entender tudo o que fosse possível sobre a internet: como pesquisar, como conversar com as pessoas... Comecei também a convidar minhas amigas para utilizar aquela rede social.
Na sétima série, havia uma disciplina chamada Tecnologias. Nela aprendíamos a digitar com todos os dedos e a preencher notas fiscais. No primeiro ano do ensino médio (2008) iniciei um curso básico de informática, afinal, naquele momento, os professores já estavam pedindo, na maioria das vezes, por trabalhos digitados e apresentações em power point.  
De 2008 pra cá eu mergulhei nas TICs, aprendi a conviver com elas e a gostar dos benefícios que me trazem. Criei perfis em vários tipos de redes sociais (Facebook, Twitter, Formspring, Tagged...) e também vários blogs (Flogão, Blogspot...), no entanto, com o decorrer do tempo, acabei apagando a maioria das minhas contas.
Agora, durante o curso, participei de uma disciplina eletiva que se chama “Mídias e tecnologias digitais em espaços escolares”, onde aprendemos a lidar com alguns recursos que podem dar certo na inclusão das TICs na escola. Comecei a ministrar aulas e os recursos tecnológicos muitas vezes me ajudam a direcionar o conteúdo aos meus alunos.
A partir das minhas vivências, comprovo que as TICs estão cada vez mais presentes em nossa vida. Os professores e os alunos optam por recursos digitais para transmitir informações e direcionar conhecimentos. As Tics são atrativas e nos auxiliam muito, mas é preciso ponderar os seus usos. O excesso ou o uso inadequado acabam nos cansando, tornando-as, assim, um recurso exaustivo. 

quinta-feira, outubro 18, 2012

Docência


A profissão docente é um processo constituído por uma formação inicial e uma continuada. A primeira se refere aos conteúdos teóricos e específicos estudados durante a graduação, já a segunda se refere à continuidade da evolução do pensamento e das aprendizagens durante a docência.
Durante muitos séculos a educação escolar foi direcionada apenas às elites. No brasil, a partir da Constituição de 1934, a educação passou a ser obrigatória e gratuita. No entanto, apenas no fim do século XX é que a permanência das crianças e dos adolescentes na escola atingiu um número considerável, pois anteriormente os alunos não permaneciam estudando por muitos anos, afinal era necessário trabalhar e ajudar a família.
Após o aumento da permanência dos alunos, os governos (federal e estaduais) começaram a aplicar avaliações para medir o conhecimento dos alunos e, sendo assim, a qualidade dos professores. A partir daí, com os resultados decadentes, os professores se tornaram o alvo de crítica e de cobranças. No entanto, é muito importante perceber que a docência não tem, geralmente, políticas públicas que visem realmente o benefício da classe. Além de salários baixos, as condições de trabalho foram se tornando cada vez piores.
Apesar de tudo, muitos professores ainda insistem na carreira, dividindo seus sentimentos entre as condições objetivas e as subjetivas. Como a autora do texto, Sonia Penin (2009), apresenta, as condições objetivas seriam os determinantes extrínsecos do trabalho, como o salário, o meio, a estrutura escolar, ou seja, os pontos desfavoráveis da profissão, aqueles que dão insatisfação. Já os que trazem satisfação são aqueles relacionados às condições subjetivas (de determinantes intrínsecos) como as vivências em sala de aula, a relação com os alunos, o prazer de direcionar o conhecimento.
Eu, como professora iniciante, venho presenciando e me deparando com sensações relacionadas tanto aos fatores extrínsecos, quanto aos fatores intrínsecos. Há tristezas, alegrias, insatisfações e realizações. Acredito que todas as carreiras ‘balançam’ nesses quesitos... cada pessoa com a qual mantemos alguma relação traz vivências, sejam elas boas ou ruins. Dentro da sala de aula o docente deve estar  pronto quanto à sua formação inicial e disposto a dar continuidade à essa formação, estando sempre aberto aos novos aprendizados que a estrutura escolar (composta de modo hierárquico) acaba proporcionando.
Fica clara a necessidade de o professor se deixar evoluir, assim como a escola que deve seguir as mudanças da sociedade/de cultura para poder exercer o seu real papel. A educação precisa de mais atenção e investimentos, precisa de políticas que deem conta das necessidades desses profissionais.
“[...] ao melhorar a imagem e as condições subjetivas da profissionalidade atua-se de forma positiva sobre a profissão e o seu papel social. Por esses motivos, urgem propostas de melhoria tanto das condições objetivas quanto das subjetivas da profissão docente.” (p. 28)


PENIN, Sonia. Profissão docente e contemporaneidade. In: PENIN, Sonia; MARTINEZ, Miguel; ARANTES, Valéria Amorin (org.) Profissão Docente: pontos e contrapontos.   São Paulo: Summus, 2009. p.15-40

quarta-feira, outubro 17, 2012


A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.
Nelson Mandela

quinta-feira, setembro 27, 2012

Diferenciação.


        A identidade de cada um é marcada por diferenças.
       Tanto nas escolas, quanto fora delas, é notável a presença do poder de diferenciação que a sociedade obtém. As pessoas detêm o poder de incluir, excluir, demarcar fronteiras e classificar o outro que, na sua diferença, é também semelhante. Referi-me anteriormente as escolas, pois é nesse âmbito em que ocorrem várias experiências de descoberta e construção de identidade.
      A criação de rótulos é um problema gerado a partir do conhecimento das diferenças que há entre cada pessoa. Quando um adolescente se destaca na sua turma da escola, ele acaba sendo rotulado pelos colegas que não possuem a mesma característica, o que pode acabar influenciando sua vida e seus relacionamentos. A identidade e a diferença são inseparáveis, no entanto, enquanto jovens, não somos capazes de perceber isso e acabamos tratando uma simples característica como um defeito.
      Apresento, como prova do argumento anterior, a experiência que a nossa turma de Ensino e Identidade Docente vivenciou em uma das aulas: a professora colou etiquetas com rótulos em nossas testas, no entanto, cada um não podia ver com que característica estava rotulado. Nos tratávamos pela ordem da etiqueta e esse tratamento era a chave para descobrir qual era o rótulo. A minha etiqueta era ‘Concorde Comigo’ e demorei um bom tempo para descobrir isso... eu percebia que todos reafirmavam o que eu dizia: “Com certeza.” “Concordo contigo.” “Isso mesmo.”. Me senti uma completa idiota, pois acreditava que estavam brincando com a minha opinião. A Marina Malka recebeu o rótulo “Ignore-me” e se sentiu excluída, como se não soubesse dos assuntos e não pudesse opinar sobre eles. A colega Bruna Passos recebeu a etiqueta “Confiável” e sentiu um sobrepeso de confiança e informação. A Nati Nodari tinha a etiqueta “Sensível” e se sentiu superprotegida, fraca, impotente e até mesmo passando um papel de idiota, por parecer precisar sempre do apoio de outras pessoas.
      A experiência realizada em aula mostra o quanto podem incomodar esses rótulos que criamos, muitas vezes automaticamente, para as pessoas. Uma característica ou uma diferença não são motivos para considerar aquela pessoa apenas daquele jeito, partindo de tal visão. O caráter de cada um vai muito além de uma característica. Mas, como é afirmado no texto (Identidade e Diferença) a diferença e a identidade não são inocentes e suscitam esse poder de rotulação. 

WOODWARD, Kathryn. Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 11a ed.- Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. p.73-102.

terça-feira, setembro 25, 2012

Educação + Tecnologia


Olá colegas!
 Gostaria de dividir com vocês este texto, do autor José Manuel Moran, que trata, de um modo sutil, da relação entre educação e tecnologias. Acredito que as tecnologias já estão fortemente presentes na educação, porém espero que as aulas presenciais não se extingam, pois junto com elas perderemos o contato físico e mais concreto da relação professor-aluno. Alguns trechos do texto são muito inspiradores e motivadores!!
Comentem :D

A educação que desejamos
José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância

A educação tem que surpreender, cativar, conquistar os estudantes a todo momento. A educação precisa encantar, entusiasmar, seduzir, apontar possibilidades e realizar novos conhecimentos e práticas. O conhecimento se constrói a partir de constantes desafios, de atividades significativas, que excitem a curiosidade, a imaginação e a criatividade .
A escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes. Para promover o desenvolvimento integral da criança e do jovem só é possível com a união do conteúdo escolar com a vivência em outros espaços de aprendizagem.
Quanto mais tecnologias avançadas, mais a educação precisa de pessoas humanas, evoluídas, competentes, éticas . São muitas informações, visões, novidades. A sociedade torna-se cada vez mais complexa, pluralista e exige pessoas abertas, criativas, inovadoras, confiáveis.
Caminhamos para ter aulas com acesso wireless, que favorecem que a transformação realmente em aulas-pesquisa com facilidade. Aulas com cada vez menos momentos presenciais e mais conectados.
Caminhamos para ter as cidades digitais, conectadas, o acesso podendo ser feito de qualquer lugar e a qualquer hora e com equipamentos acessíveis. Quanto mais acesso, mais necessidade de mediação, de pessoas que inspirem confiança e que sejam competentes para ajudar os alunos a encontrar os melhores lugares, os melhores autores e saber compreendê-los e incorporá-los à nossa realidade. Quanto mais conectada a sociedade, mais importante é termos pessoas afetivas, acolhedoras, que saibam mediar as diferenças, facilitar os caminhos, aproximar as pessoas.
Educar é um processo complexo que exige neste momento mudanças significativas. Investindo na formação de professores no domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias, poderemos avançar mais de pressa, sempre tendo consciência de que em educação não é tão simples mudar, porque há toda uma ligação com o passado que é necessário manter e também uma visão de futuro à qual devemos estar atentos. Não nos enganemos. Mudar não é tão simples e não depende de um único fator. O que não podemos é cada um jogar a culpa nos outros para justificar a inércia, a defasagem gritante entre as aspirações dos alunos e a forma de preenchê-las. Se os administradores escolares investirem em formação humanística dos educadores e no domínio tecnológico, poderemos avançar mais.
Estamos caminhando para uma aproximação sem precedentes entre os cursos presenciais (cada vez mais semi-presenciais) e os a distância . Os presenciais terão disciplinas parcialmente a distância e outras totalmente a distância. E os mesmos professores que estão no presencial-virtual começam a atuar também na educação a distância. Teremos inúmeras possibilidades de aprendizagem que combinarão o melhor do presencial (quando possível) com as facilidades do virtual.
Em poucos anos dificilmente teremos um curso totalmente presencial. Por isso caminhamos para muitas fórmulas de organização de processos de ensino-aprendizagem. Vale a pena inovar, testar, experimentar, porque avançaremos mais rapidamente e com segurança na busca destes novos modelos que estejam de acordo com as mudanças rápidas que experimentamos em todos os campos e com a necessidade de aprender continuamente.
Caminhamos para formas de gestão menos centralizadas, mais flexíveis, integradas; para estruturas mais enxutas. Está em curso uma reorganização física dos prédios: Menos quantidade de salas de aula e mais funcionais, todas com acesso à Internet. Os alunos começam a utilizar o notebook para pesquisa, para busca de novos materiais, para solução de problemas. O professor universitário também está conectando-se mais em casa e na sala de aula e tem mais recursos tecnológicos para exibição de materiais de apoio para motivar os alunos e ilustrar as suas idéias. Teremos mais ambientes de pesquisa grupal e individual em cada escola; as bibliotecas se converterão em espaços de integração de mídias, software, bancos de dados e assessoria. Haverá uma aproximação sem precedentes entre organizações educacionais e corporativas.
O processo de mudança na educação não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade.
As possibilidades educacionais que se abrem e os problemas são imensos. Haverá uma mobilidade constante de grupos de pesquisa, de professores participantes em determinados momentos, professores da mesma instituição e de outras. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
Os problemas também serão gigantescos, porque não temos experiência consolidada de gerenciar pessoas individualmente e em grupo, simultaneamente, a distância. As estruturas organizativas e currículos terão que ser muito mais flexíveis e criativos, o que não parece uma tarefa fácil de se realizar.
Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com possibilidades concretas de compreensão do mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos -embora imperfeitos- das nossas imensas possibilidades de crescimento em todos os campos.
O que faz a diferença no avanço dos países é a qualificação das pessoas. Encontraremos na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões.

[A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá . Papirus, 2007, p. 167-169] - http://www.eca.usp.br/moran/desejamos.htm

segunda-feira, setembro 03, 2012

Pra começo de conversa...

Oi pessoal :D
Adorei a ideia de criar um blog para expor pensamentos e realizar trabalhos relacionados à disciplina Ensino e Identidade docente. Hoje a tecnologia está muito presente em nossas vidas, saber usá-la a favor da educação é muito importante para os atuais e futuros professores.

Bom, me chamo Elisângela Luiza Pretto e estou cursando Letras com habilitação em português e espanhol na UFRGS.

Decidi prestar vestibular para tal curso apenas 24hs antes das inscrições serem encerradas. Como em todo adolescente, minha cabeça era muito confusa, pois milhares de ideias giravam e se embolavam ali. Durante o ensino médio considerei muitas possibilidades de carreira, entre elas eu destacaria: Direito, Jornalismo, Engenharia Metalúrgica, Psicologia e Letras. Prestei vários vestibulares para diferentes áreas. Na medida em que os meses se passavam alguns cursos eram retirados de minha lista, eu pesquisava sobre cada um e então ia descartando. Quando cheguei ao terceiro ano decidi realizar um teste vocacional que, após realizado, apontou minhas características significativamente para a área de humanas. Foi aí que realmente decidi ser professora.

Após 13 anos de estudo em escola pública decidi que gostaria de ser como alguns mestres ou melhor do que eles. Decidi que faria o possível para melhorar o ensino, fazendo a minha parte, sendo professora! Primeiro escolhi ser professora, depois fiquei em dúvida: Ciências Sociais ou Letras? Eis que optei pelo curso certo, e aqui estou para dizer que não me arrependo e adoro os conteúdos que estudamos. Agora em 2012 comecei a dar aulas e logo tive certeza de que é isso que eu quero pra mim!